Sofia Costa, árbitra de Nível III da Associação de Voleibol de Lisboa, ficou ontem aprovada no Curso Europeu de Candidatos a Árbitro Internacional, organizado pela Comissão Europeia de Arbitragem da Confederação Europeia de Voleibol (CEV), em estreita parceria com a Federação Búlgara de Voleibol.
Para além de Portugal, esta acção, que teve lugar em Sófia, a capital búlgara, contou com a participação de árbitros do Azerbaijão, Bélgica, Bulgária, Chipre, Chéquia, Ilhas Faroé, Finlândia, França, Alemanha, Grécia, Islândia, Itália, Kosovo, Letónia, Moldávia, Macedónia do Norte, Roménia, Espanha, Suíça e Países Baixos.
Sofia Costa estava naturalmente muito contente com esta experiência e com a sua prestação:
“Era algo com que sonhava e que preparava há muito tempo: poder realizar este curso internacional. Fomos 23 participantes de 20 países europeus e foi um privilégio aprender com eles e também com dois formadores com currículos incríveis e referências mundiais na arbitragem: Zorica Bjelic e Frans Loderus.
Foram 9 dias intensos de treino teórico e prático em que pudemos reflectir sobre o jogo de Voleibol e sobre arbitragem e pôr em prática esses conhecimentos, constatando que falamos todos a mesma «linguagem», com pequenas variações.”
A árbitra, originária das Caldas da Rainha mas agora a viver em Lisboa, não quis terminar sem deixar um conjunto de agradecimentos:
“Quero agradecer à Federação Búlgara de Voleibol, por toda a organização e hospitalidade. Mas claro que os meus maiores agradecimentos são para a nossa FPV e para o Conselho de Arbitragem por todo o apoio e preparação para este curso. O feedback que tive nas avaliações práticas foi excelente, e sei que isso é um reflexo de todo o conjunto da arbitragem portuguesa.
Agora começa uma nova jornada, a de perseguir a aprovação como efectiva árbitra internacional CEV, e continuar a evoluir, em Portugal e no estrangeiro.”
Para Avelino Azevedo, Presidente do Conselho de Arbitragem, esta foi uma notícia esperada e uma aposta vencedora:
“Desde 2016 que tem havido uma opção clara na arbitragem feminina, mas esta escolha da Sofia Costa foi uma aposta na qualidade e foi uma aposta ganha, como mostram não só os 100 por cento no teste teórico como os excelentes feedbacks nas prestações a 1.º árbitro, 2.º árbitro, marcador e juiz-de-linha. A melhoria actual da arbitragem portuguesa é um facto indesmentível, com todos os árbitros internacionais de voleibol nos dois primeiros escalões, dos quatro existentes no âmbito da CEV, facto inédito, pelo que, com o apoio do Presidente na melhoria das condições de arbitragem, esta é uma consequência natural”.
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