MARCO FERREIRA: “OS JOVENS ESTÃO A DESEMPENHAR BEM O SEU PAPEL”

Marco Ferreira contabilizou frente à República Checa 25 pontos no ataque. Apesar de ter disputado apenas dois jogos, o capitão lusitano está entre os melhores atacantes da fase preliminar da Golden League.

Hoje, o oposto, que actua no campeonato dos Emirados Árabes Unidos, capitaneou a Selecção Nacional rumo a uma importante vitória, que mantém Portugal na luta pela qualificação para a Final Four da European Golden League 2021.

“Foi um jogo que teve uma história completamente diferente do anterior, com a Turquia.
Hoje, jogámos todos muito bem, novamente com a raça que nos é característica e com muito mais determinação“, salientou o capitão da Selecção Nacional, acrescentando:
“Estivemos sempre mais soltos e confiantes e isso notou-se principalmente na forma de jogar dos mais novos, embora, e sublinho, toda a equipa se tenha portado muito bem“.

O facto de Portugal ter superado o braço-de-ferro com os checos no segundo e terceiro sets (3-2: 20-25, 27-25, 39-37, 22-25 e 15-12), para além do resultado, acaba por ser “muito importante para o crescimento da nossa selecção“, fortalecendo “o ânimo e a confiança dos mais jovens”, que “são o futuro” e “estão a desempenhar bem o seu papel“.

Amanhã, a turma das quinas volta a encontrar a Bielorrússia, vice-campeã da EGL e o maior rival de Portugal na fase de qualificação para o EuroVolley 2021.

“Tenho a certeza de que vai ser um bom jogo. Vamos dar o nosso melhor, jogar com confiança como hoje e acreditar que é possível sair daqui com duas vitórias, o que seria muito bom, tendo em conta a classificação actual e o facto de jogarmos o 2.º torneio em Portugal“, reconheceu Marco.

No Campeonato da Europa de 2021, a disputar de 1 a 9 de Setembro em quatro países em simultâneo: Polónia, República Checa, Finlândia e Estónia, a Selecção Nacional de Seniores Masculinos vai defrontar as suas congéneres da Polónia (bicampeã mundial), Bélgica, Sérvia (campeã europeia em título), Ucrânia e Grécia, na Pool A, com sede na cidade polaca de Cracóvia.

“Qualquer grupo seria complicado pois na fase final estão as melhores equipas da Europa. O facto de termos na nossa pool o campeão mundial e o campeão europeu diz-nos que são favoritos a vencer o grupo e mesmo quanto à conquista do título, mas Bélgica, Ucrânia e Grécia são selecções mais acessíveis, pelo que tudo está ainda em aberto. Frente à Polónia e à Sérvia teremos de dar o nosso melhor e procurar surpreender.
Acima de tudo, devemos realçar que é muito bom para nós podermos defrontar os melhores, aprender e crescer com essa experiência e, sobretudo, desfrutar do facto de estarmos a disputar mais uma fase final de um Europeu, algo que é muito importante não só para os jogadores, mas igualmente para o Voleibol e para o desporto português“, concluiu.