CLÍNICA DE ARBITRAGEM DE EXCELÊNCIA

Em simultâneo com o Torneio das Vindimas e aproveitando a presença das equipas participantes, decorreu em Lamego a Clínica Nacional de Arbitragem de preparação da temporada 2023/24.

Para além do ajuizamento dos jogos, um conjunto de sessões teórico-práticas constituiu uma mais-valia para a mais de meia centena de árbitros de todo o País que estiveram presentes, como salientou Avelino Azevedo, Presidente do Conselho Nacional de Arbitragem e membro da Comissão de Arbitragem da Confederação Europeia de Voleibol (CEV):
A realização desta Clínica em Lamego era uma ambição desde a primeira hora deste Conselho de Arbitragem, e até havia um acordo tácito com a Associação de Voleibol de Viseu, que aproveito, na pessoa do seu Presidente, Artur Pombinho, para agradecer por nos ter proporcionado as condições ideais para uma formação de excelência. Escolhemos um tema abrangente – o mentor do árbitro – e trabalhámos a preparação da formação com os juízes internacionais portugueses, que deram um forte contributo técnico, fruto do seu conhecimento e das suas recentes participações em competições internacionais”.

A presença da sérvia Zorica Bjelic, Presidente da Comissão de Arbitragem da CEV e membro da Comissão de Arbitragem da Federação Internacional de Voleibol (FIVB), foi outro aspecto destacado:
Pela primeira vez no nosso mandato e com o apoio do nosso Presidente Vicente Araújo, uma formadora estrangeira, a sérvia Zorica Bjelic, trouxe a esta formação a visão da CEV e da FIVB principalmente relacionada com a mentoria na arbitragem, algo que consideramos fundamental na actual evolução de todos os nossos árbitros, contribuindo assim para a melhoria geral do Voleibol nacional. Isto era algo que já vínhamos fazendo regularmente desde 2017, na Clínica de preparação da variante de Voleibol de Praia, com a presença de José Casanova, Secretário da Comissão de Arbitragem da FIVB e principal responsável por esta variante olímpica.”

No final da formação, Zorica Bjelic, Presidente da Comissão de Arbitragem da CEV, mostrava-se muito agradada com a formação em que tinha participado:
“Estou muito satisfeita com o convite, e aproveito para agradecer à Federação Portuguesa de Voleibol e à sua Comissão de Arbitragem em particular, por este convite, e à CEV por esta oportunidade. Apesar de não compreender o português e embora tenha havido sessões em inglês, a linguagem do Voleibol é universal e até pude constatar, através de algumas apresentações dos árbitros internacionais portugueses, que a nossa mensagem europeia está mesmo a ser aplicada nas diversas provas da CEV. A arbitragem portuguesa está a um muito bom nível, como confirmam as recentes nomeações, e até pude observar alguns jovens árbitros com potencial para mais altos voos. Este tipo de formação, com a partilha programada e envolvente, foi uma excelente iniciativa, que vai beneficiar todos os envolvidos, não só os árbitros como o próprio Conselho de Arbitragem, a quem dou os parabéns por esta formação de alta qualidade“.

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